FESTIVAL DELTA TEJO

Dia 3 – ORISHAS

Cuba foi o país que os viu nascer; Paris foi a cidade que os viu formar um dos mais significativos colectivos musicais cubanos a nível mundial. Este ano, os Orishas regressam a Portugal, 10 anos depois de terem começado a sua aventura musical, para um muito esperado reencontro que contemplará não só os sucessos da sua carreira (“Represent”, “Que Pasa?”, entre muitos outros) como também dará a conhecer ao vivo as canções do trabalho mais recente ”Cosita Buena”, de 2008. A banda não tem parado de crescer, bem como o número de fãs em Portugal. A sua presença nas playlists das rádios nacionais é uma constante e é bem conhecido o carinho mútuo entre público e banda. Os Orishas fundem na perfeição ritmos latinos, hip-hop com toques de funk, apresentando músicas ao som das quais é impossível estar parado. As firmes rimas de Ruzzo Medina, a energia de Yotuel Romero e a pose de Roldán Gonzalez aliados às suas letras e melodias cativantes, sensuais e muy calientes prometem fazer subir a temperatura no Alto da Ajuda.

Dia 3 – SKANK

Transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira foi o mote para formar os Skank, nos inícios dos anos 90. E esse início serviria para caracterizar toda uma década na história da música brasileira. A versão “boom-shak-a-laka” para “É Proibido Fumar”, lançado por Roberto Carlos, foi o primeiro de muitos hits que correria mundo. Mas foi com Garota Nacional que os Skank consagraram o seu talento e que dispararam a venda de discos (mais de 2 milhões) o que os levou a serem convidados para representar o Brasil no álbum oficial do Campeonato do Mundo, “Allez! Ola! Olé!”. Desde então, muitos foram os hits que fizeram sucesso de vendas e de airplay como “Resposta”, “Saideira” e “Balada Do Amor Inabalável”. Equalizaram as sonoridades reggae e ska com a música electrónica e com influências psicadélicas mostrando todo o seu carácter irrequieto, não só em palco com também na composição. Depois de marcarem presença em grandes festivais musicais europeus, como o gigante Roskilde na Dinamarca, a polivalência musical e a energia capaz de arrastar multidões dos Skank no Delta Tejo.

Dia 4 – DEOLINDA

Já desencadearam um ‘Movimento Perpétuo Associativo’ que queria alterar o Hino Nacional, já encheram salas de espectáculo emblemáticas, já fizeram todos que os ouviram trautear – nem que não fosse Fon Fon Fon – e agora vão voltar a fazer dançar festivaleiros, desta feita no Festival Delta Tejo. São os Deolinda, que com o álbum de estreia “Canção ao Lado”, se tornaram no maior fenómeno musical português dos últimos tempos. Como? A receita é simples: juntam-se três inventivos músicos a uma carismática vocalista; bate-se muita música popular portuguesa com fado, pop e jazz até ganhar a consistência da originalidade; tempera-se q.b. com um humor fino e mordaz e enfeita-se com actuações inspiradas e inspiradoras. Fado Toninho, Clandestino, Fon Fon Fon são os temas que colocaram os Deolinda na boca do povo (sem proveniências ou faixas etárias demarcadas) e que assaltaram o airplay das rádios e fizeram o álbum subir aos lugares mais altos das tabelas de venda nacionais – perto de atingir a segunda Platina – provando que o que é nacional e nacionalmente inspirado é bom. Com o Rio Tejo no horizonte, os Deolinda farão as delícias dos que se deslocarem ao Alto da Ajuda.

Site Oficial – Bandas

Orishas – www.orishasthebest.com

Skank – skank.uol.com.br/

Deolinda – www.deolinda.com.pt
Vídeos

Orishas – Que Pasa?

Skank – É Proíbido Fumar

Deolinda – Fado Toninho

Festival Delta Tejo
www.deltatejo.com
3, 4 e 5 de Julho – Alto da Ajuda
O Alto da Ajuda, em Lisboa, volta a receber o Festival Delta Tejo, com o primeiro dia de concertos marcado para o dia 3 de Julho.

Orishas, Skank e Deolinda são as três primeiras presenças confirmadas no Festival sustentável que aposta em bandas e artistas de países com origens de café, um tema único numa área em que as bandas anglo-saxónicas continuam a liderar.

A 3º edição do Festival conta com uma nova imagem, baseada no conceito “A verdade da Música”, que cruza a palheta com o lettering utilizado nas sacas de café.

Para Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés, a marca patrocinadora do evento, “o conceito do Festival aposta em artistas originários de países produtores de café, pois entendemos que é uma forma de promover a diversidade cultural, a inclusão, a multiculturalidade. É uma forma de promover estes países e a sua cultura, tão rica e diversa, e este ano incluímos de forma bastante clara esta aposta na imagem do festival, com uma iconografia orientada para «as origens»”.

De assinalar ainda o preço dos bilhetes, que pelo 3º ano consecutivo serão vendidos a 25€ o bilhete diário e 40€ o passe de 3 dias.

A sustentabilidade continua a ser bandeira do evento, cuja pegada carbónica na edição de 2008 foi já compensada através da reflorestação de 50.000 árvores no Parque Florestal da Serra da Peneda-Gerês.

Preço do Bilhete

Bilhete diário – 25€

Passe – 40€
Locais de Venda

Ticketline (www.ticketline.pt), CTT (www.ctt.pt), Lojas Fnac, Lojas Worten, Lojas Bliss, Livraria Bulhosa, Agências Abreu, Megarede, ABEP, Agência Alvalade, C.C. Dolce Vita (Coimbra, Ovar, Vila Real e Porto), El Corte Inglés

Autor: inside