A Canção de Lisboa

17 de Setembro no Politeama

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

O novo musical do encenador Filipe La Féria, “A Canção de Lisboa”, baseado no filme homónimo realizado em 1933 com Vasco Santana e Beatriz Costa, vai estrear a 17 de Setembro, no Teatro Politeama.

O autor do musical “Amália”, sobre a vida da diva do fado, escolheu o filme de Cottinelli Telmo pelo sucesso que a longa-metragem continua a ter entre as diversas gerações de espectadores sempre que é exibido na televisão.

A intenção do encenador é fazer “uma homenagem a Lisboa e ao humor português”, com “um espectáculo optimista e antidepressivo”.

“Amália”, cuja nova encenação se manterá até Setembro no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, ultrapassou um milhar de representações e já foi visto por seis milhões de pessoas em Portugal e no estrangeiro, segundo dados da produção.

O novo musical de La Féria, autor da cenografia, é baseado no argumento de “A Canção de Lisboa”, da autoria de Cottnelli Telmo e José Galhardo, que relata as aventuras de um estudante cábula sustentado por duas tias da província.

O estudante, interpretado por Vasco Santana, em vez de se dedicar à Medicina, prefere namorar e frequentar os arraiais da capital até ser desmascarado pelas tias.

“A Canção de Lisboa” foi o primeiro filme sonoro totalmente produzido em Portugal, e quando estreou, a 07 de Novembro de 1993, no Teatro São Luís, teve grande sucesso.

Para o elenco do espectáculo que vai estrear em Setembro, Filipe La Féria convidou Anabela (que também participa no espectáculo “My Fair Lady”), Miguel Dias, Sofia Duarte Silva, Nuno Guerreiro, Manuela Maria, Helena Rocha, Joel Branco, Francisco Sobral, Inês Santos, David Ventura, Tiago Diogo e Rosa Areia.

Um total de 50 actores, cantores e bailarinos vão integrar este espectáculo com coreografia de Luís Moreira, Kim Ribeiro, João Petrucci e Michel, professor de sapateado.

A direcção vocal é de António Leal, a orquestra é dirigida pelo maestro Mário Rui, os figurinos são de Victor Pavão dos Santos, executados por Laurinda Farmhouse e José Carlos Almeida.

Fonte: e-cultura

Autor: Paulo Cardoso Ribeiro