Boomkat

Boomkatalog One

Taryn e Kellin Manning. São irmãos. Nasceram na pequena cidade de Falls Church, no estado norte-americano da Virginia.

Após o divórcio dos pais, mudaram-se com a mãe para Tucson, no Arizona. Sempre que podiam, visitavam o pai, que era pianista e teclista em diversos hotéis da área de Washington D.C.

“Era tão divertido viver em hotéis de quatro estrelas! A Taryn dobrava roupas e eu fazia entregas de pequenos-almoços, transportava bagagens e coisas desse género”, recorda Kellin e Taryn acrescenta: “Andávamos sempre a cantar com o nosso pai. Era tudo muito Motown. Se a música não tivesse algo de soul o nosso pai não perdia nem um segundo com el., Ele tinha uma voz fantástica, um ouvido incrivelmente harmónico e conseguia tocar qualquer instrumento que lhe aparecesse nas mãos…”

Alguns anos mais tarde, Taryn e a sua mãe mudaram-se para San Diego, na Califórnia, onde Taryn começou a lutar pelo seu lugar ao sol na indústria cinematográfica. Após muitas rejeições, conseguiu um pequeno papel na série “The Practice”, ao qual se seguiram participações em “Get Real” e “Boston Public”. O produtor David E. Kelley, criador das séries “Boston Public” e “Ally McBeal”, entre outras, ouviu alguns dos temas dos Boomkat, e concebeu todo um episódio da série “Boston Public” em torno de Taryn. Neste capítulo, foram incluídos dois temas dos Boomkat sendo eles “Daydreamin” e “Now Understand This”.

Taryn contracenou com Kristin Dunst no filme “Crazy / Beautiful”, com Britney Spears em “Crossroads” e com Michelle Pfeiffer em “White Oleander”. Participou também em “8 Mile” (interpretava o papel da ex-namorada de Eminem) e viu o tema “Wasting My Time” ser seleccionado por Eminem para a banda-sonora original deste filme. Actualmente, Taryn participa na campanha publicitária da GAP, interpretando o tema “I’ll Take You There” com Marianne Faithfull e Tweet.

Kellin, que ao longo da adolescência foi baterista em diversas bandas de rock, permaneceu em Tucson, quando a sua família se mudou para San Diego, uma vez que começou a frequentar a Universidade e era também estagiário na estação televisiva NBC. Abandonou a universidade e mudou-se para San Diego com a sua família.

Entretanto, Kellin e Taryn começaram a fazer música juntos, deram alguns concertos e, após um espectáculo decorrido no The Mint, em Los Angeles, Robbie Robertson, da Dreamworks Records assinou contrato com a banda. Assim surgiu “Boomkatalogue One”, o álbum de estreia dos Boomkat, produzido por Martin Pradler, e que conta com o tema “The Wreckoning” como single de apresentação.

“Do ponto de vista criativo, pode dizer-se que arriscamos muito neste disco e creio que o resultado é muito bom. Espero que mostre que o música pop não tem que ser formatada para nos entreter”, afirma Kellin, e Taryn acrescenta: “Pensamos que a nossa música tem o poder de tocar as pessoas, de provocar emoção. E creio que isso é o mais importante”.

“BOOMKATALOG ONE” O ÁLBUM:

Os irmãos Taryn e Kellin Manning são os mentores do projecto BOOMKAT. “Boomkatalog One” é o titulo do álbum de estreia desta banda cuja produção esteve a cargo de Robbie Robertson (The Band, Bob Dylan, Eric Clapton, Ryuichi Sakamoto, etc.) e dos próprios Boomkat. Os catorze temas deste disco são apresentados de seguida por Taryn e Kellin:

1. “Yo!verture”:

Kellin: Sempre acarinhei a ideia de termos um tema de abertura para o disco. Portanto, à última hora, decidimos fazer esta canção, misturámo-la e pusémo-la no álbum.
Taryn: Esta canção delineia o percurso do nosso disco. Agradecemos a toda a gente, como se quiséramos dizer “Mamã, conseguimos!”. E com o último verso – “Boomkat’s in the House” – queremos dizer: “Estamos aqui!!”.

2. “The Wreckoning”:

Taryn: Escrevemos esta canção em frente à aparelhagem, com uma esferográfica e um bloco de notas na mão, enquanto tentávamos captar a emoção patente no ritmo que o Kellin tinha criado. Acabou por se tornar numa canção acerca de ultrapassar problemas – relacionamentos, obstáculos, etc – portanto, não me foi nada difícil escrever acerca deste assunto.
Kellin: Eu adoro o verso “The way I do my thing is strange/ I just inject myself into your veins” – penso que resume a essência da canção.

3. “Now Understand This”:

Kellin: ‘Samplei’ uns acordes do “I Am The Walrus”, dos Beatles, algo que é suposto nunca se fazer. Uso sempre ‘samples’ para começar a fazer uma melodia, porque me dá inspiração e me induz o divertimento da descoberta. Eu fui construindo a música, a Taryn, acrescentando a letra e no final, juntámos tudo. Acabámos por escrever o verso “I Got The Faith, no Religion”, que eu, pessoalmente, adoro. A fé é tão mais importante e é algo de tão individual. Um dias ainda quero imprimir essa mensagem em T-shirts!

4. “Wastin’ My Time”:

Taryn: Esta foi a primeiro canção que escrevemos. O meu irmão tocava-me os acordes que tinha construído e eu queria sempre fazer algo com eles – a música era tão perfeita! Só precisava de alguma privacidade e quando, finalmente, a tive, fiz a letra para esta canção. O Kellin sabe sempre o que se passa na minha vida e conseguia sentir os focos de problema do meu relacionamento na canção.
Kellin: O Eminem gostou desta canção e escolheu-a para integrar o alinhamento da banda-sonora do filme “8 Mile”, do qual ele é protagonista. E esta canção enquadra-se na perfeição no filme, porque tem tudo que ver com relacionamentos. Quando a Taryn me disse ao telefone que a canção ía fazer parte da banda-sonora eu fiquei histérico!
Taryn: Este tema adequa-se perfeitamente ao filme! Faz-me lembrar algo como uma balada à anos ’80 acerca de esperar ou não pela identificam com esta canção, o que eu considero muito interessante.
Kellin: Gravámos este temo no “The Mint”, um clube em Los Angeles, num estúdio minúsculo que eles têm nas traseiras. Conseguimos que o Cameron Stone, um fantástico violoncelista, tocasse connosco – ele estava por lá, porque na noite seguinte, ía actuar no “The Mint”.

5. “Move On”:

Taryn: Esta é uma canção acerca do amor à primeira vista. Tinha-me metido numa daquelas situações em que havia um claro interesse da minha parte por uma pessoa, mas após alguma investigação, descobri que essa pessoa namorava. Quando a confrontei, ela confessou namorar e esta canção espelha a sensação que tive depois, quando esta pessoa me queria de volta, e eu só queria continuar com a minha vida.

6. “B4 It’s 2 L8”:

Taryn: Esta é uma canção acerca das pessoas que não estão felizes com as suas vidas – “Why can’t we all just be happy? Can’t you see I’m trying!” Eu acredito piamente que, se nos esforçarmos um pouco mais, as coisas podem sempre mudar para melhor!
Kellin: O 11 de Setembro de 2001 teve, obviamente, um enorme impacto em nós e também nesta canção. Temos que querer sempre mais para as nossas vidas, porque não sabemos como vai ser o dia de amanhã. O nosso companheiro de apartamento escreveu estes versos, que, creio, resumem perfeitamente a essência do que quero dizer: “From wide-open eyes, emotions run dry The feast beneath the restlessness The question why The lessons I can best describe To answer this lies alongside the one who cares to try.”

7. “Know Me”:

Taryn: Escrevi mentalmente a letra desta canção numa viagem de avião. O Kellin tinha feito uma música fantástica, como é seu apanágio, e eu estava a passar por uma fase muito má no que diz respeito a homens: estava a começar a achar que os homens não querem mesmo dar-se ao trabalho de perceber as mulheres. De vez em quando, até são capazes de achar que somos interessantes, mas a maior parte do tempo não nos ouvem ou não querem saber de nós, ou então, têm como mero objectivo ir para a cama connosco. Eu penso sempre: “se queres mesmo conhecer-me, temos que trabalhar para derrubar estas paredes. Se o que queres é só uma paixoneta, então vai dar uma volta, meu!” Penso que este tema ficou com uma sonoridade muito “Motown”, com a meninas a fazerem coros e tudo…

8. “Daydreamin'”:

Kellin: Esta é a nossa canção mais pessoal e introspectiva. Revolve em torno da nossa infância e das boas memórias desses tempos como as férias passadas como o nosso pai, e os gelados, e os patins em linha e os sacos-cama…Estou muito orgulhoso dela. Sempre quis fazer esta canção por nós. É um tema muito especial.

9. “Crazylove”:

Kellin: A Taryn retirou alguns aspectos da nossa infância para escrever a letra deste tema. A nossa mãe pertence à Fé Bahá’í e costumava levar-nos às celebrações, aos Domingos, onde eu cantava umas canções. Creio que lhes pedimos algumas influências emprestadas…
Taryn: O Kellin apareceu com uma ideia acerca do amor e do amor louco e eu pensei: “agora temos algo acerca do que escrever!” De alguma forma, ele sabe do que eu gosto de falar e o que quero dizer.

10. “Look At All The People”:

Taryn: Esta canção remete para as outras coisas que eu faço além da música. Quando vou a alguma audição (Taryn é também actriz) toda a gente fica a olhar para mim. Estas situações são sempre muito complicadas. Toda a gente te quer ver a dar o teu melhor mas há tanta pressão que tens que passar o tempo todo a convencer-te a ti mesma a não teres medo de ser boa. Na verdade, escrevi esta letra quando estava num palco, a olhar para as pessoas na plateia, mas o Kellin pensou que era acerca dele que escrevia!

11. “Bein’ Bad”:

Taryn: Esta canção foi escrita durante as filmagens do filme “Crazy / Beautiful!”. Um amigo tinha-me ensinado uma progressão harmónica e, como tal, eu escrevi a canção, mas o Kellin quis o ritmo fosse mais rápido.
Kellin: Queria que esta canção fosse up-tempo. A letra parece promover o álcool, as drogas e o sexo, enfim… Mas se ouvires os coros, apercebes-te que é acerca da assunção de responsabilidades: apanhar um táxi e usar preservativos.

12. “What U Do 2 Me”:

Taryn: Sabíamos que esta canção ía ser uma mistura de muita coisa desde que começámos a fazê-la…
Kellin: Absolutamente! Eu estava a usar uma voz de computador que fazia lembrar o Prince; tinha um ritmo que te impelia obrigatoriamente para pista de dança! Taryn: Sempre quis fazer um dueto com um cantor de música soul. Conseguimos o Troy Horne, que na realidade canta rock, mas que conseguiu trazer muitas influência soul para este tema – ficou perfeito!!! É uma canção acerca de duas pessoas que se conhecem num bar – a menina da dança e o puto do R&B – e acabam por ir para casa juntos!

13. “Answers”:

Taryn: O Kellin escreveu uma canção muito simples que acabou por se tornar no “Answers”. Eu tinha acabado um relacionamento com uma pessoa, portanto, estava mais do que pronta para ir bem fundo na loucura desta canção: “vou-te seguir-te até obter as minhas respostas!”, era este o meu pensamento na altura!
Kellin: Este tema tem a minha letra favorita de todos os tempos: “I’m just canon on the loose”. Adoro esse verso: é muito fresco e diz muito acerca do que a Taryn estava a sentir.

14. “Left Side / Right Side”:

Kellin: Esta canção parece que está a gritar ao mundo: “lado direito, lado esquerdo!”. Fizémo-la durante as férias de Natal. Eu tinha os acordes, escrevi-os e gravamos a canção. É o final ideal para o álbum, tal como o “Yo!verture” é o início ideal. Começámos o disco pondo toda a gente a dançar e acabamos precisamente da mesma forma. No fundo, esta canção é a nossa forma de dizermos ao público que amamos este disco!

Página Oficial dos Boomkat:
www.boomkat.net
Página Oficial da Dreamworks:
www.dreamworksrecords.com

Contactos Promoção:
Rádio – António Loureiro – [email protected]
Imprensa – Paula Cabeçadas – [email protected]
Televisão – Patricia Miguel – [email protected]
www.universalmusic.pt

Autor: inside
Data: 08/05/03