LaGardère: Os três mosqueteiros do indie pop tropical.

 

Estrearam-se em 2018 com o disco “No Lugar do Fim do Mundo”, integraram a compilação Novos Talentos Fnac e fizeram dezenas de concertos por todo o país. Assumiram-se como músicos de palco e já têm o seu fiel público, que os segue para todo o lado.

No dia 21 de Junho lançam o primeiro single do segundo disco (com data de edição prevista para o fim do ano), intitulado “Bianca Dali”. Esta nova música vem acompanhada de um videoclipe, em que os LaGardère piscam o olho ao surrealismo de Salvador Dali e abrem a porta às sonoridades do seu novo trabalho.

Já no dia 22 de Junho, há festa de lançamento deste single no Clube Ferroviário em Lisboa, com CAIO a fechar as hostes.

 

Sobre a banda:

Henri de Lagardère nasceu em Zurique em 1898. Durante a sua adolescência conheceu Camila Casali, uma pianista brasileira com quem desenvolveu uma forte amizade e que lhe deu a conhecer um novo estilo musical que mudaria drasticamente a sua vida, o Ragtime. Aos 25 anos, depois de ter passado muito tempo isolado a tocar este estilo musical ao piano, Lagardère sentia um enorme desespero por ninguém mostrar interesse pela sua música. É então que decide ir para o Brasil tentar a sua sorte, com o nome artístico LaGardère. Consegue fazer algumas actuações ao vivo em vários cabarés, mas acaba por desistir das suas ambições musicais graças à influência nefasta de Amiguinha, uma bailarina de Charleston com quem se casou.
Depois de se afastar da música, mergulha numa pesada depressão que dura quase até ao final da sua vida. Aos 118 anos, conhece Malandro, um flautista lisboeta por quem desenvolve uma grande obsessão e que o leva a viajar até Lisboa.
Na chegada, LaGardère, já muito debilitado pela idade, é deixado no hotel Sheraton. Ao ver o piano da recepção, e achando que não havia ninguém ali, sentiu-se livre para tocar uma das suas velhas músicas. Quando acaba de tocar é surpreendido pelo aplauso fervoroso de três jovens músicos que tomavam uma água de côco num canto escondido do hotel.
O velho pianista não resistiu à emoção dos aplausos e caiu morto em cima do piano. É então que Yann Vaz da Silva, João Sampayo e Carlos Noronha, sentindo-se culpados pela morte de LaGardère, decidem dedicar as suas vidas a difundir as suas músicas perdidas.