Priest Feast
E o Metal desceu à Terra
Uma noite cheia de memórias, e de algumas renovações. Judas Priest estiveram em Lisboa, trouxeram uns amigos, e deixaram a festa feita.
Testament. Megadeth, foram as bandas convidadas por Judas Priest para fazerem parte do Judas Feast que assolou o Pavilhão Atlântico.
Testament abriram as hostes, um som poderoso e equilibrado, uns graves vindos do inferno, o público fervoroso , e ainda a noite estava a aquecer. E de que maneira aqueceu! Penso que de facto Testament e Judas Priest foram as duas bandas com melhor equalização sonora para um pavilhão em que é preciso conhecer e muito bem a acústica, sob pena de se perderem muitos aspectos musicais.
E nesse campo Megadeth não esteve tão bem. Especialmente no inicio em que as frequências agudas, como os pratos da bateria por exemplo simplesmente não se ouviam. Mas é cerdade que ajustes foram sendo feitos, e melhorando drasticamente até ao final da sua actuação.
“Sleepwalker”, “Wake Up Dead”, “Take no Prisoners”, “Tout Le Monde” cantado por todo o pavilhão, “Skin o’My Teeth”, “She Wolf”, “My Darkest Hour”, “Symphony of Destruction”, “Sweaeting Bullets”, “Hangar 18”, “Peace Sells” e a fechar “Holy Wars… “. Foram os temas que Megadeth nos trouxeram. Muitos fans para receber esta banda, uma presença impecável, muito reconhecidos por esse factor extremamente importante.
Judas Priest começaram. Uma enorme preocupação cénica e efeitos de luz foram uma das marcas que deixaram.
Rob Halford com o seu bastão do «Padre Judas» apareceu, e iniciou o espectáculo que sinceramente foi memorável. Eles estão aí para durar, e a sua longa carreira é prova disso. Muito se fala de que o metal está morto. Mas já se fala disso desde o tempo de Pantera.
Para morto, o Metal está bem vivo. Um concerto memorável.
Um agradecimento à Everything Is New, em especial ao Nuno Vieira que permitiu a cedência de acreditações para os nossos jornalistas assistirem e fotografarem o concerto.
Autor: Paulo Cardoso Ribeiro