SAMUEL ÚRIA – “AOS PÓS”
O ENCONTRO ENTRE O ROCK E O FERVOR DE UM CORO GOSPEL
Por norma, as minhas canções mais colectivas (aquelas que soam a uma multidão em estúdio) são consagradas à efusividade e à intemporalidade das celebrações gospel. Desta vez, optei menos pela celebração e mais pelo lamento.
Menos intemporalidade, mais comentário presente e geracional – nesse sentido, foi como transmutar o coro gospel para coro grego. Pelo meio, a voz da razão canta em cima dum rock datado. A razão está datada.
“Canções do Pós-Guerra”, o aguardado longa duração de Samuel Úria, é também o seu trabalho mais maduro e directo de sempre.
Um disco em que questiona a pós-modernidade e o falhanço colectivo, de todos nós sem excepção. Pelo meio, surgem raios de luz e esperança, os possíveis finais felizes que tanto ansiamos, ancorados na certeza de que a vida continua, merece ser vivida, e de que o amor vale a pena e triunfa.
“Aos Pós” é a faixa de abertura, uma declaração de intenções que é agora dada a conhecer, acompanhada de vídeo-letra de Joana Linda – para que nenhum verso passe despercebido.
Neste quarto tema a ser revelado, Samuel Úria assume-se crítico e usa da palavra com a textura e inteligência que já lhe conhecemos, numa análise ao momento presente e um dedo na ferida da sua geração: «Somos filhos dos novos tempos. Ontem, nunca mais! Somos pós do pós do pós-pós-modernos. Só pós.».
“Canções do Pós-Guerra” chega às lojas em CD e vinil a 18 de Setembro. Está já disponível em pré-venda na FNAC com ofertas exclusivas.
E a promessa mantém-se: até à data de edição, novas canções do pós-guerra de Samuel Úria continuarão a chegar ao YouTube e às plataformas digitais.
“Canções do Pós-Guerra” chega às lojas em CD e vinil a 18 de Setembro. Está já disponível em pré-venda na FNAC com ofertas exclusivas.
AGENDA:
19 SETEMBRO, CUBO MÁGICO, VISEU
6 OUTUBRO, TEATRO TIVOLI BBVA, LISBOA
7 OUTUBRO, CASA DA MÚSICA, PORTO
24 OUTUBRO, TEATRO DIOGO BERNARDES, PONTE DE LIMA