Steven Wilson 15 Janeiro 2019 Sala Tejo / Altice Arena
Steven Wilson anunciou uma nova série de concertos que darão continuidade à digressão To The Bone em 2019.
A tour já viu o multi-instrumentista britânico protagonizar diversos espetáculos esgotados em toda a Europa, América do Norte e América do Sul – incluindo três datas lotadas no Royal Albert Hall, em Londres. A 15 de Janeiro de 2019, o músico sobe ao palco da Sala Tejo, na Altice Arena, numa data integrada numa rota que inclui também uma incursão pelo Japão e pela Austrália.
Steven Wilson editou mais de cinquenta álbuns ao longo de uma carreira de três décadas – e «To The Bone», o seu longa-duração mais recente, transformou-se no seu registo mais vendido de sempre. Lançado em Agosto de 2017, o disco alcançou o #3 na tabela de vendas no Reino Unido, o #2 na Alemanha e figurou em vários Top 10 em toda a Europa. A ousadia valeu-lhe também rasgados elogios por parte da imprensa especializada, com o álbum a ser descrito como “uma inimitável toca de coelho de psicadelismo” (Planet Rock, 5*), “brilhantismo pop maravilhosamente executado” (Q, 4*) ou “um equilíbrio quase perfeito… vistoso e extravagante com melodias apaixonantes” (Mojo, 4*).
BILHETES
Locais de Venda: Blueticket e Ticketline.
Em Espanha: Masqueticket.
Lojas: Abreu, Worten, Fnac, MediaMarkt, Note!, C.C. Mundicenter, C.C. Dolce Vita, SuperCor, UTicketline, Ask Me Lisboa, El Corte Inglês, A.B.E.P., Casino Lisboa, Centro Cultural de Belém, Forum Aveiro, Galeria Comercial Campo Pequeno, Shopping Cidade do Porto, Time Out Mercado da Ribeira e Unkind.pt.
BIOGRAFIA STEVEN WILSON
Um dos mais ecléticos e prolíficos nomes de que há memória no seio do movimento prog rock moderno, STEVEN WILSON escreve, grava e produz música ininterruptamente desde os dez anos de idade e foi exposto pela primeira vez a esse universo quando, com apenas oito anos, ouviu o «Dark Side Of The Moon» dos Pink Floyd e o «Love To Love You Baby» de Donna Summer. Esses foram, de resto, os álbuns fundamentais no desenvolvimento da direção musical que seguiria anos mais tarde quando o pai, que era engenheiro elétrico, lhe construiu um gravador multi-pistas e lhe colocou nas mãos as ferramentas necessárias para começar a experimentar com várias técnicas de produção e gravação. As primeiras maquetas começaram a surgir em meados dos anos 80 – numa altura em que Steven ainda estava na escola – e, no final da década, criou dois projetos que lhe valeram a entrada no mundo da música profissional: Porcupine Tree e No-Man. Os Porcupine Tree, que exploravam a sua enorme paixão pela música progressiva, psicadélica e ambiciosa dos anos 70, eram inicialmente uma banda imaginária, sendo o próprio músico a gravar todos os instrumentos. Os No-Man, por seu lado, eram uma colaboração com Tim Bowness e, graças à associação aos selos One Little Indian e Epic, começaram a receber elogios desde cedo. Influenciados por tudo o que vai do ambiental ao hip-hop, os singles e álbuns iniciais eram uma expansiva mistura de batidas dançáveis e orquestrações exuberantes, numa fusão que lhes valeram críticas favoráveis por parte de publicações como a Melody Maker e a Sounds.
Entretanto a popularidade crescente dos Porcupine Tree começava a superar o imaginário da pretensa banda. O segundo álbum, «Up The Downstair», de 1993, marcou a estreia do teclista Richard Barbieri e do baixista Colin Edwin e foi elogiado como uma “obra-prima do psicadélico”. Ainda antes do final desse ano, transformam-se num grupo “a sério” com a inclusão de Chris Maitland na bateria, começam a fazer digressões e continuam a editar consistentemente novos discos, passando a ser vistos como “os Pink Floyd dos anos 90”. Em 2001 assinam com a Lava Records, uma subsidiária da Atlantic e, com o apoio de uma estrutura maior e o novo baterista Gavin Harrison, editam «In Absentia» no ano seguinte. Apesar do som bastante mais pesado, o disco subiu às tabelas de vendas em vários países europeus e continua a ser um dos maiores sucessos de vendas dos Porcupine Tree. De seguida, Wilson baseou-se num argumento que escreveu em parceria com o cineasta Mike Bennion para compor «Deadwing», que foi considerado Álbum do Ano pela Classic Rock e se transformou no primeiro álbum do grupo a entrar para a Billboard 200. Em 2006, é editado o DVD ao vivo «Arriving Somewhere» e, no ano seguinte, um novo registo de originais. «Fear Of A Blank Planet», foi o álbum dos Porcupine Tree que mais vendeu até à data, entrando para o #59 da Billboard e chegando ao # 31 no Reino Unido, tendo sido nomeado para um Grammy e considerado “álbum do ano” em várias publicações. Entretanto o músico britânico tinha começado calmamente a lançar também música em nome próprio e, a partir de 2003, tratou de disponibilizá-la através da sua própria editora, a Headphone Dust, numa série de CD-singles de dois temas, cada um com uma versão e um original. A escolha e tratamento das “covers” (originais de Alanis Morissette, Abba, The Cure e Prince, entre outros) eram totalmente imprevisíveis e, estilisticamente, permitiram- lhe expandir a sua paleta musical, da eletrónica ao noise, passando por registos acústicos, mais despojados e baladeiros.
Foram essas experiências que, em 2008, o inspiraram a gravar o seu primeiro longa-duração a solo. «Insurgentes», de 2008, foi o resultado de dois anos de produção criativa e inúmeras sessões de gravação em todo o mundo, da Cidade do México ao Japão, passando por Israel. O segundo álbum a solo, «Grace for Drowning», um CD-duplo que reuniu «Deform To Form A Star» e «Like Dust I Have Cleared From My Eye», seguiu-se em 2011; no mesmo ano embarcou na sua primeira digressão em nome próprio, foi convidado para remisturar o catálogo dos King Crimson e juntou-se a Mikael Åkerfeldt, dos Opeth, para gravar como Storm Corrosion. De seguida, começou a compor com a banda que o acompanhou na estrada e que inclui na sua formação (o ex-teclista de Miles Davis) Adam Holzman e o guitarrista Guthrie Govan. Intitulado «The Raven That Refused To Sing (And Other Stories)», o primeiro fruto da colaboração foi criado com base numa série de histórias escritas por Wilson com Hajo Mueller e produzido pelo famoso Alan Parsons, sendo lançado em 2013. No Verão do ano seguinte é editado «Cover Version» (uma coletânea dos singles lançados entre 2003 e 2010) e, em Março de 2015, o aplaudido «Hand. Cannot. Erase.». Dois anos depois, como se de um relógio suíço se tratasse, o músico britânico regressou às edições com «To The Bone», que – apesar da orientação mais pop – manteve a sua popularidade bem no alto, trepando aos tops de vendas em países como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Finlândia ou a Alemanha, entre muitos outros.
Noticia : primeartists