Vodafone Mexefest: Washed Out, Luís Severo e MOMO convida Camané

E eis que novembro passou a ser um mês desejado por muitos. E a responsabilidade é toda do Vodafone Mexefest. A proposta é simples, mas irresistível: nos dias 24 e 25 de novembro, alguma da melhor música está concentrada numa única avenida. Depois das confirmações de Manel Cruz e Songhoy Blues, há mais três novidades para animar a Avenida da Liberdade e arredores, em Lisboa: Washed Out, Luís Severo e MOMO convida Camané são os senhores que se seguem.
Washed Out é um dos projetos mais acarinhados pelos melómanos indie de todo o mundo. Ernest Greene estudou para ser bibliotecário, mas o apelo da música acabou por ser mais forte. E, sendo assim, não demorou muito até que os primeiros sons começassem a sair do quarto. Os discos “Within Without” e “Paracosms” mostraram uma eletrónica ao serviço de belas canções, identificadas com o chillwave ou a dream pop, mas com uma assinatura que ia além de qualquer género. Em 2017 Washed Out apresenta o novíssimo “Mister Mellow”, um registo em que o músico norte-americano procura novos caminhos para a sua música, com uma atmosfera tropical e um subtil convite à dança. Em novembro, o público do Vodafone Mexefest está pronto para aceitar esse convite!
Marcelo Frota é MOMO para o mundo da música, um dos nomes mais cotados entre os novos músicos brasileiros. Depois de ter conquistado o público e a crítica com o lançamento de “Serenade of a Sailor” (2011) e “Cadafalso” (2013), voltou aos discos em 2017 com a edição de “Voá” e chega agora ao Vodafone Mexefest com Camané como convidado. Este é um registo que reflete a sua experiência de viver em Portugal, no bairro de Alfama, apaixonado pela luz de Lisboa, uma luz que ilumina estas canções, entre o fado e o samba, entre o mar e o quotidiano do bairro. “Voá” conta com as colaborações de Rita Redshoes no tema “Mimo”, do compositor brasileiro Wado em “Nanã” e de Camané em “Alfama” – momento a que o público do Vodafone Mexest vai poder assistir, em que Camané vai juntar-se a MOMO em palco.
Primeiro sob o signo O Cão da Morte e agora em nome próprio, Luís Severo tem deixado a sua marca na música portuguesa graças a canções imaculadas – clássicas, por um lado, mas, por outro lado, profundamente identificadas com uma geração. Em 2015 editou “Cara d’Anjo” pela Gentle Records. Aclamado pela crítica, este registo foi considerado um dos melhores discos do ano por algumas das principais publicações portuguesas. Em 2017 regressou aos discos com “Luís Severo”, uma viagem emocional pela cidade de Lisboa. Este disco foi composto ao piano, e é precisamente assim que Luís Severo vai apresentá-lo na edição deste ano do Vodafone Mexefest: só voz e piano, uma redução que, arriscamos nós, tornará estas canções ainda maiores.