ADRIANA PARTIMPIM, O SHOW

Concerto de Natal

No dia 17 de Dezembro, o Pavilhão Atlântico recebe um espectáculo único, em que o alter-ego de Adriana Calcanhotto, Adriana Partimpim, irá encantar uma plateia muito especial…

Brincadeira de gente grande

«Adriana Partimpim ensinou que brincar de criança é coisa de adulto.
Criatura rebelde, como o são, aliás, as melhores criaturas, tomou o
lugar da criadora, Adriana Calcanhotto, em um dos discos de maior
sucesso em 2004. Não satisfeita, sobe ao palco do Teatro Carlos Gomes,
no Rio de Janeiro, dando início em 21 de maio à temporada, nacional e
internacional, de um show com cara e horário de criança (sábados e
domingos às 17h) e produção de gente grande: canções inéditas, cenários
de Hélio Eichbauer, figurinos de Isabela Capeto & Felipe Veloso e
direção de cena de Hamilton Vaz Pereira.

“Estamos inventando cada detalhe do show, criando uma ambientação cênica
própria para cada música”, conta Adriana. Por detalhe, entenda-se desde
as delicadas correias de violão e guitarra que são parte inseparável do
figurino às sonoridades deliciosamente inusitadas desenvolvidas na
direção musical de Dé Palmeira, principal incentivador e parceiro do
disco e, agora, também do show.

No roteiro estão, é claro, as dez canções de “Adriana Partimpim”, o
disco, e oito outras que têm em comum a idéia, irresistível, de que
música para criança é aquela que se faz e toca com o espírito de criança
– e não necessariamente as canções compostas para o público infantil.
No disco, é isso que aproxima “Lig-lig-lig-lé”, marchinha que fez muito
marmanjo pular na década de 1930, da irresistível “Fico assim sem você”,
hit de Claudinho e Buchecha no início do século XXI.

No show, “infância” tem a ver com o frescor e a simplicidade com que
Adriana e os quatro músicos que a acompanham executam arranjos cheios de
sutilezas e humor. Se o músico de jazz parece sempre estar trabalhando e
astros de rock aproximam-se muitas vezes de um ritual ou transe, na
terra de “Partimpim” todos eles estão, o tempo todo, brincando, com
sorriso e cumplicidade que se costuma deixar de lado na chamada “vida
adulta”.»
Paulo Roberto Pires

Os bilhetes custam entre 20 e 50 euros. As portas abrem às 17h00 e o espectáculo tem início às 18h00.

Autor: Patrícia Santos Viegas