Centro Cultural Vila Flor oferece concerto ao público para celebrar 14º aniversário
A 17 de setembro, o CCVF convida o público a celebrar com um espetáculo original nascido em Guimarães: “At the still point of the turning world”, de Joana Gama e Luís Fernandes
A 17 de setembro, dia em que assinala os seus 14 anos, o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) abre as portas e convida o público a celebrar com o espetáculo “At the still point of the turning world”, peça musical criada em 2017 por Joana Gama e Luís Fernandes para o Westway Lab, com José Alberto Gomes e a Orquestra de Guimarães – que nesta reposição é apresentada com um ensemble de músicos clássicos e com componente vídeo de Miguel C. Tavares. “At the still point of the turning world” põe a descoberto o potencial criativo da música e a mestria de quem tenta dominar este universo de possibilidades infindáveis e surpreendentes. Com carimbo vimaranense, esta criação já percorreu diversas salas nacionais e junta-se agora à celebração do 14º aniversário do CCVF. As cortinas do Grande Auditório abrem-se às 21h30 para mais um momento de celebração, em conjunto.
“At the still point of the turning world” é uma peça transformadora e desde a estreia no festival Westway Lab, em 2017, já colecionou amplos elogios da crítica. Quando responderam ao desafio deste festival, Joana e Luís criaram um trabalho original para piano, eletrónica e ensemble, aventurando-se assim por novos caminhos e tirando a orquestra da sua zona de conforto. Com a cumplicidade de José Alberto Gomes na orquestração e arranjos, amplificou-se e complexificou-se a sua sonoridade. Este trabalho, intitulado “At the still point of the turning world” – um verso do poema “Burnt Norton” de T. S. Eliot, foi lançado pela editora australiana Room40 em abril de 2018. No 26º Curtas Vila do Conde foi estreada a colaboração com Miguel C. Tavares, que acrescentou ao concerto uma componente de vídeo, operada em tempo real.
Desde a estreia, o concerto foi apresentado em diversas salas portuguesas, nomeadamente no passado mês de janeiro no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, com a Orquestra Metropolitana, e no Teatro Micaelense, como concerto de abertura da edição de 2019 do Festival Walk&Talk. O espetáculo tem agora regresso marcado ao palco onde nasceu, desta vez com um ensemble de músicos clássicos dirigidos por José Alberto Gomes e vídeo de Miguel C. Tavares.
No caminho que têm traçado em conjunto, Joana e Luís somam o lançamento do álbum Shhpuma (com génese num concerto encomendado pelo Theatro Circo), considerado um dos melhores desse ano por diversos críticos nacionais e realizaram concertos nas principais salas nacionais e nos festivais Novas Frequências (Rio de Janeiro), MadeiraDiG (Madeira), Rooster Gallery (Nova Iorque) e Festa da Palavra (Praia, Cabo Verde). Nos últimos anos, o duo fez duas bandas sonoras para curtas-metragens que estrearam no Curtas Vila do Conde, A Glória de Fazer Cinema em Portugal de Manuel Mozos e Penúmbria de Eduardo Brito. Fizeram igualmente uma versão de Music for Amplified Toy Pianos de John Cage para a série Old New Electronic Music Sessions, promovida pela Digitópia / Casa da Música.
“At the still point of the turning world” é um projeto de Joana Gama e Luís Fernandes, promovido pelo Westway Lab e coproduzido pelo Centro Cultural Vila Flor. A entrada neste espetáculo é gratuita até ao limite da lotação da sala e o levantamento dos convites pode ser realizado no dia do concerto nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), Casa da Memória de Guimarães (CDMG) e Loja Oficina, até ao limite de 2 bilhetes por pessoa.