dEUS na Aula Magna

Os primeiros a subir ao palco davam pelo nome de Absynthe Minded.
Também belgas, praticantes de uma sonoridade eclética, apresentaram-nos vários cenários em curtas apresentações: o blues rock, o jazz, amorfas melodias e explosões sónicas que convidavam ao whisky e à anarquia emocional nos presentes. Para começar não parece nada mal…
Passava pouco das 22h quando dEUS subiram ao palco.
Para iniciar, “Pocket Revolution”, a música que dá nome ao novo álbum, mas tudo sentado como se de uma festa natalícia se tratasse. Tom Barman relembrou velhos tempos: o primeiro concerto dos dEUS em Portugal, Aula Magna, tudo de pé. Reclamou um revivalismo a que o público respondeu efusivamente. A banda agradeceu com um alucinante “Instant Street” que levou a sala ao rubro.
A passagem inevitável por “In a Bar, Under the Sea”, “Worst Case Scenario” e “The Ideal Crash” estava reservada com 2 horas intensas para velhos e novos fãs, que vibraram com músicas como “The Real Sugar”,”Fell Off the Floor, Man”,”Roses”, “Worst Case Scenario”, “Stop-Start Nature’” e o inevitável “Suds & Soda”.
Os dEUS já não são os mesmos: o guitarrista Mauro Pawlowaski, o baixista Alan Gevaert e o baterista Stéphane Missenghers, trouxeram um maior esclarecimento ao poder criativo de Barman e Janzoons. Todo o caos é perfeitamente perceptível agora. Nada mais há a temer, para quem a banda sempre foi um osso duro de roer. “Pocket Revolution” está aí para quem o quiser ouvir…
Ah…para além disso “…i skipped the part about love…”.
Voltem sempre…

Cortesia: Bruno Pimentel
Fotografia: Carlos Pratas

Autor: Paulo Cardoso Ribeiro