Diga 33 Poesia no Teatro

20 de Abril & 27 de Abril | 20h30
Sala-Estúdio do Teatro da Rainha

Rita Taborda Duarte e Adolfo Luxúria Canibal

Suspensa a programação para o primeiro trimestre, aproveitemos a máxima de Lavoisier: «Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma». Também assim é com a Poesia. Pretendendo transformar, que mês mais inspirador do que Abril?

A poesia no Teatro da Rainha está de volta, com sessão dupla em Abril e dois convidados que tudo têm para nos surpreender.
Dia 20 de Abril, terceira terça-feira do mês, recebemos a poeta Rita Taborda Duarte (n. 1973). Estreou-se na poesia em 1998 com “Poética Breve”, publicado na saudosa Black Sun Editores. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, fez mestrado em Teoria da Literatura. Produziu crítica literária no suplemento do jornal Público, nas revistas Relâmpago e Colóquio- Letras. Com uma bolsa de criação literária do Ministério da Cultura dedicou-se
à escrita de “Na Estranha Casa de um Outro: Esboço de uma Biografia Poética” (ASA, 2006). Tem vasta obra publicada no domínio da literatura infantil, assim como alguma ficção distribuída por antologias. Em 2007, em colaboração com o filósofo André Barata, publicou “Experiências Descritivas: Dos sentidos das coisas/Círculos” (Caminho, 2007). Entre as suas obras de poesia mais recentes contam-se “Roturas e Ligamentos” e “As Orelhas de Karenin”, ambas publicadas pela editora Abysmo em 2015 e 2019.
É professora adjunta convidada na Escola Superior de Comunicação Social. Dia 27 de Abril, inspirados pelo ímpeto revolucionário de 25, faremos batota: recebemos Adolfo Luxúria Canibal (n. 1959) na quarta terça-feira do mês. Adolfo de Macedo (nome de baptismo) é advogado, músico e poeta.
Conhecido principalmente como vocalista da banda Mão Morta, manteve desde cedo uma relação de proximidade com a literatura que acabou a transportar para o universo musical. É exemplo disso mesmo o espectáculo montado em torno da obra do dramaturgo alemão Heiner Müller, o qual resultou no álbum “Müller no Hotel Hessischer Hof” (1997), dos Mão Morta, ou o livro-CD “Estilhaços e Cesariny” (Assírio & Alvim, 2012), que mistura poemas
seus com outros de Mário Cesariny. Reuniu recentemente grande parte da sua produção poética no livro “No rasto dos duendes eléctricos (Poesia 1978- 2018)” (Porto Editora, 2019). É ainda autor de ensaios diversos, nos domínios
da música, da ecologia e não só, e alguma ficção. Além de breves aparições como actor, montou vários espectáculos performativos e de “spoken word”.
Prefaciou Lautréamont, traduziu Vladimir Maiakovski.
Como é hábito, a conversa moderada por Henrique Fialho estará aberta à participação do público. Serão lidos poemas dos convidados, entre outros que a época justificar.

Lotação reduzida. Entradas condicionadas aos lugares disponíveis. Reserva de lugar obrigatória.
Informações: 262 823 302 | 966 186 871 | [email protected]
www.teatrodarainha.pt