ESTAÇÕES DE METRO DE JORGE PALMA

CAMPO PEQUENO

Entre um “Voo Nocturno” e temas que já fazem parte da história da música portuguesa, Jorge Palma encerrou a digressão iniciada em meados de 2007, num concerto único no Campo Pequeno, em Lisboa. Vê aqui a reportagem.

“Último Metro” em dois palcos num só espaço. Ecrãs gigantes que alternavam imagens de estações de metro da capital e imagens de Jorge Palma em palcos. Foi assim que o Campo Pequeno, em Lisboa, recebeu, na passada Sexta-Feira, o encerramento da digressão nacional de Jorge Palma na apresentação do último álbum de originais intitulado “Voo Nocturno”.
Dois palcos redondos sobrepostos no chão da Praça de Touros de Lisboa, em forma de rotatividade, receberam o espectáculo “Último Metro”. O palco foi, sem dúvida, uma boa aposta para que o público presente, sem excepção, pudesse ver e assistir de perto e sem perder qualquer pormenor desta noite que contou com alguns convidados especiais como Tim, dos Xutos & Pontapés, João Gil, Edgar Caramelo, Gabriel Gomes e Filipe Valentim.
Em tom de completa euforia, Jorge Palma iniciou a noite de interpretações com “Dormia Tão Sossegada” marcando uma entrada com fortes ritmos de rock.
Com poucas frases dirigidas ao público, Jorge Palma percorreu todas as estações do metro de Lisboa oferecendo bilhetes para viagens mais antigas como “Escuridão”, “Estrela do Mar”, “A Canção de Lisboa”, “Deixa-me Rir” e “Noite dos Assassinos” apresentando, também, as novas viagens que percorrem o “Voo Nocturno” de Palma, entre elas a mais solicitada “Encosta-te a Mim”.
A noite apresentou-se fortemente “Frágil” num “Portugal, Portugal” muito bem representado onde podíamos ver algumas figuras públicas entre os presentes como por exemplo Rui Veloso, outro dos pesos pesados da música nacional.
Com “Dá-me Lume” o público presente no Campo Pequeno acendeu uma das muitas chamas da noite apagadas com o registo final, em encore, “ Like a Rolling Stone”, original da excelência de Bob Dylan.

Para Jorge Palma qualquer palco é bom para tocar. O palco de Sexta-Feira foi um “Bairro do Amor”.

Autor: Marisa Antunes