EVANESCENCE

É portanto Amy Lee a principal orquestradora deste novo trabalho o que por si só reclama curiosidade em ouvir a nova obra deste fenómeno de popularidade.
O que se destaca desde logo é a produção. Mais cheia e com declarado ênfase nas guitarras, o que lhe dá uma estrutura mais homogénea e pesada face ao seu antecessor. Depos as próprias músicas estão muito bem compostas e trabalhadas com os tais pormenores que faltavam e possibilitariam que “Fallen” tivesse sido transformado num disco de culto.
“Call Me When You’re Sober”, “Cloud Nine”, “Lacrymosa” e “Snow White Queen” são algumas das pérolas a destacar pelo bom gosto e pela intrincada composição.
“The Open Door” é superior a “Fallen” em todos os aspectos e faz desejar que este tivesse sido o disco de estreia dos Evanescence, mas suspeito que este álbum não será tão bem recebido como o seu antecessor visto que não possui um “Bring Me To Life” ou um “My Immortal” e por não parecer um disco tão imediato. Para agravar a questão, a aproximação à sonoridade mais Gothic Metal em detriment0 do Gothic Nu-Rock, poderá precipitar a afastamento dos fãs mais mainstream, e como o mundo do Metal não irá recebê-los de braços abertos…

Autor: Paulo Figueiredo