MTV EUROPEAN MUSIC AWARDS 2007

AVRIL LAVIGNE ÚNICA A BISAR

Decorreu em Munique o evento European Music Awards deste ano. Os prémios foram muito repartidos, a concorrência feroz, e só uma artista brilhou um (pouco) mais que as outras!

Essa artista foi Avril Lavigne, a única a conseguir bisar e levar para casa dois troféus: melhor canção e melhor artista solo. A grande derrotada da noite acaba, assim, por ser Nelly Furtado que também estava (merecidamente) nomeada nestas duas categorias e com legítimas aspirações. Mas o voto dos fãs assim o não quis.

Mesmo assim, Nelly levou uma esfera para casa: a de melhor álbum do ano. Loose, no seu global é sem dúvida uma dádiva e não teve concorrentes à altura. Foi pena a “balada da maturidade”, “All good things” não ter arrecadado também o prémio de melhor canção, que merecia, sem dúvida.

Nas revelações destacaram-se merecidamente os Tokyo Hotel, algo já esperado e completamente merecido, aliás. Já nos sons novos vindos da Europa, o prémio foi para os Bedwetters da Estónia. Algo inesperado, tendo em conta a forte concorrência do leste.

No Rock, 30 seconds to mars, arrasaram a concorrência e deixaram os My chemical romance a ver navios. A luta era renhida. Nas bandas, também os Linkin Park levaram a melhor. A banda de Gerrard terá de esperar por outra oportunidade…

Os Muse salvaram-se na única categoria que apareceram: Mediatismo. E Rihanna triunfou na categoria Urbana, por entre um grupo nada fácil de decidir.

Nos vídeos foram os Justice que se ficaram a rir, algo inesperadamente, talvez, enquanto, no prémio Português, o prémio recaiu nos Da Weasel. Buraka Som Sistema, que estiveram em duas frentes, não lograram nenhuma, o que é uma pena.

Na escolha dos artistas pelos seus pares, a escolha foi para a lacónica Amy Winehouse que se limitou a ir ao palco com ar enfadado dizer “Nhec” e ir-se embora. Cada um mostre a atitude que quer, depois não se admire…

O mote “Free your mind” foi para a Suécia e foi dado em causa da luta contra a violência Juvenil, um tema cada vez mais presente nos dias de hoje.

Paz e tolerância e muita cor é o que se quer, como aliás ficou bem demonstrado pelas várias actuações que passaram pela arena esta noite. Destaque para a euforia de Mika e para os completamente ensopados Tokyo Hotel, os momentos mais inspirados da noite, sem dúvida.

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Autor: Tiago Videira