QUEENSRYCHE EM PORTUGAL

BANDA CONFIRMADA PARA LISBOA

Após o cancelamento do concerto dos Queensryche em Novembro de 2007, a banda de Seattle está finalmente prevista para Lisboa.

Já vão longe os anos 80 mas muitas das bandas que marcaram aquela época estão ainda na ribalta internacional. Um pouco longe dos grandes palcos mas sem duvida com muito para dar os Queensryche estão, após a “falsa partida em 2007” finalmente com data para o nosso país!
A 1 de Junho a banda liderada por Geoff Tate virá à Aula Magna na digressão «Operation: Mindcrime I & II».

“O inesperado cancelamento da digressão europeia dos Queensryche, em Novembro de 2007, levou a banda de metal progressivo de Seattle a preparar um espectáculo memorável e conceptual. Três meses depois, os Queensryche anunciam o regresso à Europa com «Operation: Mindcrime I & II» que marca, a 1 de Junho, a estreia da banda norte-americana no nosso país, na Aula Magna.

Seguidores do legado dos Van Halen, Kiss e Aerosmith, os QUEENSRYCHE construíram uma sonoridade progressiva de heavy metal onde reconhecemos influências do metal pós-Van Halen e do art rock dos anos 70, praticado pelos Pink Floyd e Queen.

Assíduos no airplay das rádios em meados da década de 80, os QUEENSRYCHE apresentavam música poderosa, dramática, progressiva e electrificante.

Oriundos de Bellevue, Washington, Chris DeGarmo e Michael Wilton juntaram-se a Scott Rockenfield e Eddie Jackson em 1981 para formar a banda The Mob. Para o lugar de vocalista convidaram Geoff Tate e inspirados pelo próprio tema «Queen of the Reich» passaram a chamar-se QUEENSRYCHE. Já em 1982 gravaram o EP «Queensryche» que arrecadou excelentes críticas da conceituada revista Kerrang! e lhes valeu um contracto com a multinacional EMI para edição do álbum de estreia, «The Warning», em 1984. Um disco heavy metal, perto de sonoridades mais tradicionais, ainda hoje considerado um clássico do rock. Depois de digressões pelos EUA, Europa e Japão a banda entrou em estúdio, dois anos mais tarde, para gravar «Rage for Order» que ocupou o 47.º lugar na tabela de vendas norte-americanas. Seguiram-se tournées com os AC/DC e Ozzy Osbourne.

Em 1988 os QUEENSRYCHE lançaram aquele que é, unanimemente, considerado o álbum mais simbólico e ambicioso do quinteto: «Operation: Mindcrime». Uma mistura densa de géneros, onde o rock clássico ganhou terreno ao heavy, que vendeu um milhão de cópias, só nos Estados Unidos.

No final de 1990 continuaram a surpreender com «Empire» que ocupou o 7.º lugar no top de vendas e arrecadou a dupla platina nos EUA. Graças à balada art rock «Silent Lucidity», os QUEENSRYCHE marcaram presença massiva na MTV e nas rádios americanas. Seguiu-se «Operation: LIVEcrime», gravado durante a digressão de «Operation: Mindcrime», que regista o espectáculo ópera-rock que marcou a viragem na carreira do quinteto norte-americano.

«Hear In The New Frontier», de 1997, marcou uma nova etapa no conteúdo musical dos americanos, registando um regresso às origens pesados da banda. Após a saída de Chris DeGarmo, em 1988, os QUEENSRYCHE lançam «Q2K» com o guitarrista Kelly Grey, antes do «Greatest Hits», editado em 2000.

Empenhados em combater as gravações piratas feitas ao longo das digressões, os músicos gravam dois concertos em Seattle e lançam, em 2001, o duplo CD e DVD «Live Evolution», onde reuniram todos os êxitos da banda desde a década de 80.

Dois anos depois Chris DeGarmo regressou à banda para gravar «Tribe», uma encomenda de estúdio que não implicava a digressão. Ao vivo, os QUEENSRYCHE contaram com o guitarrista Mike Stone (que compôs e gravou o tema «Losing Myself» em «Tribe») para dar continuidade à tournée ao lado dos Dream Theater e Fates Warning. Esta resultou na edição do CD/DVD «Art of Live» onde podemos recordar o momento em que os Dream Theater entram na actuação dos QUEENSRYCHE e, juntos, fazem covers de «Confortably Numb», dos Pink Floyd, e «Won’t Get Fooled Again», dos The Who.

Em 2006 voltaram ao estúdio para gravar a sequela do bem sucedido «Operation: Mindcrime». De «Operation: Mindcrime II» destacam-se «I’m American», «The Hands», «The Chase», «All The Promises» e «Murderer?». Depois da extensa digressão lançaram, já este ano, o duplo CD/DVD «Mindcrime at the Moore» e, em Agosto, a colectânea «Sign Of The Times: The Best of Queensryche», composta por todos os hits da banda e um tema inédito, «Justified».

No final de 2007, os Queensryche lançaram um álbum de covers, «Take Cover», do qual fazem parte «Welcome To The Machine», dos Pink Floyd; «Bullet The Blue Sky», dos U2; «Red Rain», de Peter Gabriel; «Heaven In Their Minds», dos Jesus Christ Superstar; «For Love Of The Money», dos O’Jays; e uma versão acústica de «For What It’s Worth», de Buffalo Springfield.”
Mais informações em: www.queensryche.com

Fonte e Foto: Prime Artists

Autor: Carlos Pratas