Rádios mais portuguesas?

40{d83f5dc29ffae28d4e21492f0c0236626ff76aebb0cfc4f2f520cad95737ef9c} de música nacional? Vamos (ou)ver…

E que tal se a TV e os cinemas passassem 40{d83f5dc29ffae28d4e21492f0c0236626ff76aebb0cfc4f2f520cad95737ef9c} de filmes nacionais? E se as editoras publicassem 40{d83f5dc29ffae28d4e21492f0c0236626ff76aebb0cfc4f2f520cad95737ef9c} de autores nacionais? E se comêssemos pelo menos 40{d83f5dc29ffae28d4e21492f0c0236626ff76aebb0cfc4f2f520cad95737ef9c} de produção portuguesa? A lei já existia mas não era aplicada. E esta, será das 40{d83f5dc29ffae28d4e21492f0c0236626ff76aebb0cfc4f2f520cad95737ef9c} que são cumpri

As rádios generalistas vão ser obrigadas a passar entre 25 e 40 por cento de música portuguesa, segundo a lei aprovada terça-feira e que só não contou com a aprovação do PSD. Na próxima semana, a lei seguirá para votação global em plenário na Assembleia da República.

A definição de quotas nunca foi um assunto de unanimidade. José Faustino, presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão, disse que esta “é uma medida popular e demagógica”. O presidente da APR deixou ainda uma questão no ar “E por que não há quotas de imposição às editoras?”. Na sua óptica, “também não se compreende que se defenda a música portuguesa quando nesta quota se inclui música cantada em inglês”.

Por seu turno, Eduardo Simões, da Associação Fonográfica Portuguesa, considera esta lei como “um mal necessário” e “feito com ponderação” uma vez que “prevê uma quota móvel, ou seja, todos os anos, a quota vai ser revista”. “Não está em causa uma ingerência na programação das rádios mas antes um conjunto de regras mínimas e de limites mínimos de difusão”, acrescentou.

Autor: Luís Guimarães