3ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço com mais de 70 candidaturas
Terminou o prazo de candidaturas para a Bolsa de criação que junta o Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo, o Teatro Nacional D. Maria II e o Teatro Viriato. O vencedor será anunciado a 30 de junho.
Depois de um alargamento do período de candidaturas por dois meses, fruto da pandemia de Covid-19, encontram-se agora encerradas as candidaturas para a Bolsa Amélia Rey Colaço, projeto que junta o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), o Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) e o Teatro Viriato (Viseu). Esta que é a 3ª edição da Bolsa de criação atribuída anualmente pelos quatro espaços culturais, recebeu 74 candidaturas, cerca do dobro em relação ao número de projetos candidatos na edição anterior.
Encerradas as candidaturas, o júri – composto por Magda Bizarro (Assessora Artística do Teatro Nacional D. Maria II), Patrícia Portela (Diretora Artística do Teatro Viriato), Rui Horta (Diretor Artístico d’O Espaço do Tempo) e Rui Torrinha (Diretor Artístico do Centro Cultural Vila Flor) – fará agora a avaliação dos 74 projetos recebidos. O vencedor da 3ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço será conhecido a 30 de junho.
Criada em 2018, em homenagem à atriz e encenadora Amélia Rey Colaço, pelo seu importante papel na História do Teatro Português, a Bolsa Amélia Rey Colaço visa apoiar jovens artistas e companhias emergentes, promovendo a renovação da criação teatral portuguesa.
Com um prémio pecuniário de 22.000€, a Bolsa destina-se a apoiar a produção do projeto vencedor, que terá ainda acesso a várias residências artísticas e à estreia e apresentação do seu espetáculo nos espaços das quatro entidades organizadoras da Bolsa.
Parlamento Elefante, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça, e Aurora Negra, de Cleo Tavares, Isabél Zuaa e Nádia Yracema, foram os espetáculos vencedores da 1ª e 2ª edições da Bolsa Amélia Rey Colaço, respetivamente. Parlamento Elefante, estreado em 2019, poderá ser revisto na Sala Online do D. Maria II a partir de 6 de junho. Aurora Negra, com estreia prevista para maio de 2020, teve as suas apresentações adiadas, fruto do encerramento dos espaços culturais. O espetáculo será apresentado nos quatro espaços que promovem a Bolsa Amélia Rey Colaço, em datas ainda a anunciar em breve.