ALGARVE SUMMER FESTIVAL

Além do norte-americano, vão também participar a brasileira Ivete Sangalo, a britânica Natasha Bedingfield e os portugueses Da Weasel naquele que será o «maior festival de música alguma vez realizado na região», segundo a Região de Turismo do Algarve (RTA), que promove o espectáculo em parceria com a empresa Música no Coração e a Câmara Municipal de Loulé.

O festival vai decorrer num fim-de-semana prolongado, pelo que se espera uma afluência de entre 20 a 30 mil pessoas. Os bilhetes já estão disponíveis nos postos de turismo do Algarve, na rede Multibanco, lojas Fnac e na Internet (online ticketline.pt ou ticktackticket.com).

O preço dos bilhetes varia entre os 25 e 30 euros. O festival inicia-se às 18 horas com os Da Weasel, seguindo-se Ivete Sangalo, Natasha Bedingfield e, às 23 horas, Lenny Kravitz.

Ficam algumas curiosidades e marcos das carreiras dos cantores:

Coleccionando êxitos atrás de êxitos, Lenny Kravitz, que conta já com mais de dez anos de carreira, irá certamente fazer desfilar em palco temas como “Fly Away”, “Are you gonna go my way”, “American Woman”, “Dig in”, “Stilness of Heart” e ainda, canções do último álbum de originais «Baptism», lançado em 2004.

Baptism é um disco cheio de alma, com poderosos coros e com melodias que se tornam hinos. O resultado final é um testemunho de toda a sua carreira como artista, compositor e produtor. “Baptism marca um renascimento musical e espiritual. Este álbum é isso”, diz Lenny Kravitz. Baptism foi escrito, interpretado, adaptado e produzido por Lenny Kravitz. É ele também o responsável pela maior parte dos instrumentos que se ouvem ao longo do disco, incluindo baixo e bateria.

A acompanhar Lenny na 1.ª edição do Algarve Summer Festival, estará a sua banda de há muitos anos, composta por músicos como a carismática Cindy Blackman (bateria), Craig Ross (guitarra) e Jack Daley (baixo).

IVETE SANGALO

«Natural de Juazeiro, mas baiana por excelência, Ivete Sangalo começou cantando em barzinhos pelo Nordeste aos 19 anos.

Porém, a sua energia contagiante e toda a beleza de sua voz marcante não poderiam ficar limitadas a palcos tão pequenos. Vinda de uma família de músicos, formou-se em Administração e Secretariado, e chegou a trabalhar como modelo e vendedora, mas não resistiu e rendeu-se à paixão pela música.

Em 1992, ganhou o Prémio Dorival Caymmi, na categoria de Melhor Intérprete, confirmando o que muitos já sabiam, o seu incrível talento. Um ano depois, sua irmã Mônica produziu um show do trio eléctrico, no Morro do Chapéu, na Bahia. Foi a primeira apresentação para um público grande e a arrancada para a fama. O empresário Jonga Cunha, fundador do Bloco Eva, encantou-se com aquela linda morena e sua inconfundível voz, e chamou-a para se integrar à Banda Eva. Daí para o reconhecimento nacional foi um pulo.

No Cd “Banda Eva, ao vivo”, Ivete foi a principal responsável pelo primeiro e merecido Disco de Diamante do grupo, que vendeu mais de 1 milhão e 200 mil cópias. Embora tenha sido difícil se habituar com o status de musa baiana, a cantora confessa que adora receber elogios. E ela realmente merece!
Após seis anos de sucessos consecutivos na Banda Eva, Ivete saiu do grupo para investir em sua carreira solo, alegando que queria ter mais liberdade de escolher e errar sozinha, optando pelo seu próprio repertório e arranjos, e com total autonomia para administrar sua agenda. E deu certo!

Em Julho de 1999, lançou seu primeiro álbum intitulado – Ivete Sangalo – simples no nome, porém riquíssimo em ritmos. Este Cd é puro êxtase. A primeira música de trabalho, “Canibal”, foi sucesso em todas as rádios. Numa perfeita mesclagem de axé, merengue, samba, reggae, forró, maracatu, baião, remada e a alta pulsação afro-baiana. Em Dezembro de 2000, foi lançado o CD “Beat Beleza” que em pouco tempo já estourava nas paradas de todo o Brasil. Lançado em Dezembro de 2001, o Cd “Festa”, já é um sucesso. Com músicas altamente selecionadas, o Cd, trouxe ao público muitas novidades e um ritmo contagiante, grande marca da cantora. Em 2003, lança o CD “Clube Carnavalesco Inocentes em Progresso” que recebe o disco de ouro no Carnaval de 2004. Em Abril, lança seu DVD/CD Ao vivo MTV que bate recordes de venda, vendendo até o final de Novembro do mesmo ano a marca de 300.000 DVD’s.» *Fonte: Assessoria Ivete Sangalo

NATASHA BEDINGFIELD

«O ano de 2004 viu nascer a carreira discográfica de cerca de 300 intérpretes femininas. Com tamanha competição não espanta que muitas, senão todas, tenham dificuldade em construir uma carreira. Só os grandes talentos sobrevivem e brilham perante tais contrariedades.

Natasha Bedingfield, com os seus 22 anos, revelada em Londres mas vinda da Nova Zelândia, é um desses talentos. Ela tem, muito simplesmente, o que é parte dela: uma voz de derreter quem a ouve nas rádios, uma paixão de quase uma década pela escrita e pelo canto, uma imagem misto de desafio e de vigor. E, além destes predicados, um dos mais poderosos singles do ano, com o imprevisto nome de “Single” e que alcançou o terceiro lugar nas tabelas de vendas e o primeiro na passagem radiofónica. Um “Single” que mostra como Natasha Bedingfield tem uma personalidade independente.

É esta personalidade e um estilo bem definido que brilham nas gravações de Natasha Bedingfield. “O que é que eu quero que as pessoas apanhem da minha música? Que se identifiquem com ela, que por ela sejam inspiradas, que a dancem”, reflecte a intérprete. Durante o ano passado, Natasha trabalhou em Los Angeles e em Londres com os melhores autores de canções, produtores e músicos, de modo a dar expressão aos critérios estabelecidos para a sua música.

É ainda Natasha Bedingfield que diz: “Eu sempre quis estar em posição para escolher a orientação do álbum. Ou seja, poder encontrar os colaboradores certos. Eu gosto de trabalhar com pessoas e de trabalhar em grupo. Eu gosto de ver o que acontece quando se reúne uma série de pessoas num local. Tudo pode acontecer nessas ocasiões.”
O álbum de estreia de Natasha Bedingfield chama-se “Unwritten” e constrói-se sobre uma série de experiências e paixões que têm a ver com a própria intérprete, em peças musicais consistentes e tocantes como “Frogs and Princes”, “I bruise easily”, “If you’re gonna jump” e a canção título do álbum, “Unwritten”, sobre a confiança em viver a vida e saber orientá-la.

“Unwritten” é a visão de uma jovem com a cabeça no lugar, que respira lirismo mas também a realidade. Musicalmente, o álbum traz influências diversas, desde o “glam rock” num tema como “Silent movie” até ao “funk” musculado de “Single”, passando pela imponência orquestral de “Wild horses”.
O resultado é um disco cheio de canções vencedoras, destinadas ao sucesso e com a linguagem universal do “pop” mais fluente e fresco.
Se ainda não conhece Natasha Bedingfield, está na altura de o fazer. Depois de a conhecer será impossível largá-la.» *Sony/BMG

DA WEASEL

Os Da Weasel nascem em meados de 1993, como um projecto 100{d83f5dc29ffae28d4e21492f0c0236626ff76aebb0cfc4f2f520cad95737ef9c} em inglês e experimental. Um ano depois, dá-se a primeira aventura discográfica do grupo com o EP “More Than 30 Motherf***s”. Desde logo, surge o primeiro hino do grupo, que, ainda hoje, é um dos temas de maior sucesso em concerto: “God Bless Johnny”.
O primeiro álbum – “Dou-lhe com a Alma” – é, simultaneamente, a primeira gravação de hip hop de uma banda portuguesa; um trabalho onde se assinala a transição para o português como língua dominante. 1997 traz o “3.ª Capítulo”. Yen Sung, a voz feminina, sai dos Da Weasel e entra Virgul. É com esta formação que os Da Weasel vão para a estrada.

Em 1999 com a edição de “Iniciação a uma vida banal – o Manual”, são vários os temas que se tornam “clássicos” do grupo, entre os quais se destaca “Outro Nível” – por muitos reconhecido como “Let’s Go”.
Este álbum leva os Da Weasel para a estrada. Uma digressão memorável, que tem um dos seus pontos altos no Pavilhão Atlântico, onde realizaram a primeira parte dos Red Hot Chili Peppers (Novembro, 1999).

Em 2000, os Da Weasel atingem os dois primeiros galardões de prata da sua carreira, atribuídos aos dois últimos álbuns editados pelo grupo: “3.º Capítulo” e “Iniciação a uma vida banal – o manual”.
O sucessor “Podes fugir mas não te podes esconder” é, provavelmente, um dos melhores discos do grupo. “Tás na Boa” é o primeiro single, cujo vídeo é a maior produção de sempre realizada com uma banda portuguesa.

A Doninha contra-atacou a 24 de Maio de 2004, com o lançamento do novo álbum: “Re-Definições”, já com a participação do novo membro da banda, Dj Glue, e com convidados especiais como João Gomes (Cool Hipnoise e Spaceboys), Manel Cruz (ex-Ornatos Violeta, Pluto) e Anabela Mota Ribeiro (locutora/apresentadora).
O single “Re-Tratamento” foi uma das grandes canções de 2004. «Força», habilita-se a ser o grande tema português de 2005.

Para mais informações sobre o espectáculo pode consultar o site: http://www.rtalgarve.pt>

Fonte: www.musicanocoracao.pt
Imagens: www.musicanocoracao.pt

Autor: Patrícia Santos Viegas