FAUSTO BORDALO DIAS

18 CANÇÔES DE AMOR E UMA DE RESSENTIDO PROTESTO

Fausto tenta aprisionar-nos no tempo ido, num mundo com cada vez menos tempo para o amor.

Fausto foi um compositor dos mais interventivos na cena política Portuguesa das décadas da fome. Em que havia fome de palavras, de trovas para serem ditas e apregoadas aos ventos. Porém, também nesses tempos o amor existia, como sempre existiu. E as baladas, essas, acompanhadas a maior parte delas com uma singela guitarra, num registo acústico, terno e embalador foram sendo disseminadas.

E assim, tantos anos depois, aí nos surgem elas de novo. Para serem ecoadas pelas novas gerações que desconhecem este homem, este contador de histórias, este trovador mal-amado e maldito. Rosalinda, continua eterna e a ver o mar. E nós com todo o tempo do mundo, que assim o merece, para ouvir Fausto, a sua guitarra, o seu amor, e um pequeno, mas ressentido protesto, só para terminar…

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Autor: Tiago Videira