LOVE LOVE LOVE
GRUPO 3, COMPANHIA DA ATRIZ DÉBORA FALABELLA, CELEBRA 15 ANOS DE ESPETÁCULOS APRESENTANDO-SE PELA 1ª VEZ EM PORTUGAL.
Da esquerda para a direita: Alexandre Cioletti, Débora Falabella, Mateus Monteiro.
O TEXTO É DO INGLÉS MIKE BARTLETT E A ENCENAÇÃO DO BRASILEIRO ERIC LENATE
Estreia em Lisboa – 17 de JUN 2020 Teatro Tivoli BBVA
Com 18 nomeações para prémios na última temporada de teatro carioca (Rio de Janeiro) e paulistana (São Paulo), Love Love Love, com direção de Eric Lenate e texto inédito no Brasil de Mike Bartlett, atravessa agora o Atlântico para a sua estreia em Portugal que acontece no Teatro Tivoli BBVA, entre 17 e 20 de junho.
A estreia desta peça está a cargo da companhia Grupo 3, que celebra este ano 15 anos de atividade e cuja a atriz Débora Falabella é uma das fundadoras e diretoras artísticas juntamente com Gabriel Fontes Paiva e Yara de Novaes. Débora, que já ganhou 3 prémios de melhor atriz em teatro, é a protagonista desta encenação.
Após as datas de apresentação em Lisboa (17 a 20 de JUN), Love Love Love segue em digressão para outras localidades portuguesas como Faro, Beja, Lamego e mais a anunciar muito em breve.
Depois do sucesso de cinco encenações, destacadas com prémios de público e crítica, a companhia Grupo 3 encena um texto inédito de Mike Bartlett. Nesta trama, uma família conta a história das suas várias gerações entre 1967 e 2014, abordando, de maneira crítica, o contexto político e social da cada época, demonstrando como somos modificados pelo tempo em que vivemos.
“Mike Bartlett é contundente com o momento em que vivemos, é profundo e provocador ao mesmo tempo que tem uma escrita clara e objetiva. Para o Grupo 3, o teatro é lugar de revisitar a história e pensar a questão do tempo político e social. E mesmo Mike escrevendo em Londres, cabe muito bem na pesquisa do grupo”, relata Gabriel Fontes Paiva, fundador e diretor artístico do Grupo 3.
Em Love Love Love, as atrizes Débora Falabella (também diretora artística da companhia Grupo 3) e Bianca Comparato, dividem o palco com Alexandre Cioletti e Mateus Monteiro.
O grupo que se estreou em 2005 na Casa de Cultura Laura Alvim e já teve espetáculos dirigidos por Yara de Novaes, Aderbal Freire Filho e Grace Passô, desta vez convidou Eric Lenate para a encenação de “Love Love Love” que se estreia em Lisboa no Teatro Tivoli BBVA no próximo dia 17 de junho.
Os bilhetes para as sessões Love Love Love em Lisboa já se encontram disponíveis nos locais habituais.
Sinopse:
De 1967 a 2014, uma família conta a história das suas várias gerações abordando, de maneira crítica, o contexto político e social da sua época e demonstrando como somos modificados pelo tempo em que vivemos.
A ação começa em 1967, na noite da primeira transmissão ao vivo de TV via satélite, em que os Beatles cantaram “All You Need Is Love”. Sandra, bonita e sedutora, recém-ingressada na universidade, marcou um encontro com Henry. Mas ela rapidamente se interessa pelo irmão mais novo de Henry, Kenneth, também de 19 anos e caloiro universitário.
Em 1990, estão confortavelmente noutra realidade – são da classe média, curiosamente negligentes com os dois filhos, num casamento prestes a ruir. Mas o grande momento é o último ato, em 2011, numa reunião de família, quando a filha do casal, Rose, que foi uma violinista promissora, agora com 37 anos e muito decepcionada, arremessa sobre eles e sua geração de paz e amor a responsabilidade pelo fracasso da geração dela afirmando: “Vocês não alteraram o mundo, você compram-no”.
Mais informações:
ERIC LENATE | direção
Em 2014 como diretor estreou SIT DOWN DRAMA, de Michelle Ferreira no SESC Anchieta (SP) e foi nomeado para o Prémio Shell por melhor direção. No ano seguinte LUDWIG E SUAS IRMÃS, de Thomas Bernhard, estreou no Centro Cultural São Paulo e MANTENHA FORA DO ALCANCE DO BEBÊ, de Silvia Gomez, na 1.ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cénicos do Centro Cultural São Paulo, espetáculo que também fez temporada no SESC Copacabana (RJ), SESC Ipiranga (SP), recebeu o Prémio APCA (melhor dramaturgia) e foi nomeado para os prémios Shell (melhor autor) e Aplauso Brasil (melhor espetáculo de produção independente). Em 2016 estreou O TESTE DE TURING, de Paulo Santoro. FIM DE PARTIDA, de Samuel Beckett – do qual faz parte também como ator –, integrou a programação do 19° Festival de Cultura Inglesa (junho/2015) e estreou no SESC Pinheiros (2016). Por este trabalho Lenate está nomeado para o Prémio APCA de melhor ator em 2016.
DÉBORA FALABELLA | atriz | Grupo 3 de Teatro
Filha do ator e diretor de teatro Rogério Falabella, Débora descobriu cedo a sua vocação; aos 12 anos já atuava em peças de teatro amador em Belo Horizonte. No Rio de Janeiro ficou conhecida por atuações arrebatadoras em novelas como O Clone e Avenida Brasil, também transmitidas em Portugal. No cinema fez o curta metragem Françoise, de Rafael Conde, que lhe rendeu prémio de melhor atriz no Festival de Gramado e no Festival de Brasília, e nos longas Dois perdidos numa noite suja (prémio melhor atriz no Festival de Brasília), de José Joffily, Lisbela e O Prisioneiro, de Guel Arraes e Cazuza – O tempo não para, de Sandra Werneck e Walter Carvalho. Além da vitoriosa trajetória em TV e cinema esteve no palco nos últimos quinze anos participando em espetáculos teatrais onde recebeu prémios de melhor atriz: Troféu USIMINAS/SINPARC e Prémio SATED-MG. Atualmente encontra-se em digressão com o espetáculo Contrações que lhe rendeu 3 prémios como melhor atriz (APCA; APTR e Aplauso Brasil).
ALEXANDRE CIOLETTI | ator
Ator desde os 15 anos, iniciou sua carreira em Belo Horizonte. Dos seus principais trabalhos em teatro destacam-se: Amigas, Amigas, Homens à Parte – Rogério Falabella/ Dir: Rogério Falabella/ 2004, A Falecida – Nelson Rodrigues/ Dir: Carlos Gradim/ 2004, A Serpente – Nelson Rodrigues/ Dir. Yara de Novaes/2005, Servidão – Somerset Maugham/ Dir. Carlos Gradim/2007, Olá Pessoa – Edmundo de Novaes/ Dir.Carlos Gradim/2009, # 140 – Felipe Rocha/ Dir. Nando Motta, Do Lado Direito do Hemisferio – Dir. Nando Motta, O Rei e a Coroa Enfeitiçada – Rogério Falabella/Dir. Cynthia Falabella e Débora Falabella. No cinema seus principais trabalhos foram: Depois Daquele Baile – Longa de Roberto Bontempo – 2004, Batismo de Sangue – Longa de Helvécio Ratton –2005, A Chuva nos Telhados Antigos – Curta de Rafael Conde –2005, Fronteira – Longa de Rafael Conde – 2006, 1132 Km – Curta de Haendel Mello, Teobaldo Morto Romeu Exilado – longa de Rodrigo de Oliveira – 2013, Guigo Off Line – Longa de René Guerra e Atrás Dos Olhos das Meninas Sérias – Longa de Carlos Canela. Na televisão, destacam-se os seguintes trabalhos: Tempos Modernos – TV Globo – 2010, Força tarefa– TV Globo – 2011 e Sete Vidas – TV Globo – 2015
PSI – HBO – 2014, 13 Dias Longe do Sol – TV Globo – 2017 e Toda Forma de Amor – Canal Brasil – 2017
MATEUS MONTEIRO | ator
Ator formado pela Escola de Atores Wolf Maya em 2010 e dramaturgo formado em 2011, pela SP Escola de Teatro. Tem atuado como ator e músico em diversos espetáculos, como: Playground, de Rajiv Joseph, direção de Marco Antonio Pamio (indicado ao Prêmio Shell 2016 de melhor ator); Amarelo Distante, baseado em contos de Caio Fernando Abreu, direção de Kiko Rieser; Memórias (Não) Inventadas, inspirado na obra de Tennessee Williams, dirigido por André Garolli; A Ópera do Malandro, de Chico Buarque, dirigido por Kleber Montanheiro; L’Illustre Molière, direção de Sandra Corveloni entre outros. Em 2016, estreou como diretor com o espetáculo Mente Mentira, de Sam Shepard, sendo nomeado para o prémio Arte Qualidade Brasil 2016 de melhor direção de drama. Atua também como assistente de direção em diversas peças, como: Tudo no seu Tempo, direção de Eduardo Muniz; In Exremis, direção de Bruno Guida; Bull, direção de Flávio Tolezani e Eduardo Muniz. Atualmente é aluno do curso de mestrado na Universidade Presbiteriana Mackenzie em Educação, Arte e História da Cultura.
BIANCA COMPARATO | atriz
Formada em Cinema pela PUC-Rio, estudou na Royal Academy of Dramatic Arts, em Londres, e com a renomada professora Susan Batson, em Nova York. Desde sua estreia no teatro em 2002, aos 17 anos, na peça Avalanche, de Ivan Sugahara, participou de diversas montagens como atriz e também produtora. Atua na televisão desde 2005, onde contabiliza mais de dez projetos, entre séries e novelas. Ganhou, em 2013, o prêmio APCA de melhor atriz de televisão. No cinema, recebeu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de melhor atriz coadjuvante por Somos Tão Jovens e indicações no Festival do Rio e Festival de Gramado de 2008 por sua atuação em Anjos do Sol. Recentemente, estrelou os filmes Talvez Uma História de Amor, Minha Fama de Mau (biografia de Erasmo Carlos), Todas as Razões para Esquecer, Morto Não Fala, e Intervenção. É a protagonista da série brasileira 3%, da Netflix, que se tornou a série estrangeira mais vista nos Estados Unidos em 2017.
FICHA TÉCNICA:
Autor: Mike Bartlett
Tradução: Maria Angela Fontes Frederico
Diretor Artístico: Eric Lenate
Elenco: Débora Falabella, Bianca Comparato, Mateus Monteiro e Alexandre Cioletti
Iluminação: Gabriel Fontes Paiva
Trilha Sonora: L.P. Daniel
Cenário: André Cortez
Figurinos: Fabio Namatame