OS “FEELINGS” DE DJ VIRIATO
Depois de uma infância marcada pelo gosto e experimentação da música, surge a maturidade ganha em rádios, actuações em discotecas como a Kadok com a Siesta Club Barril. Natural do Algarve, Dj Viriato vem para Lisboa à procura do sucesso profissional. Depois de uma breve passagem pela televisão, encontra-se a dar formação na Audim School, no Rato, a todos aqueles que ambicionam crescer numa pista de dança, ou na produção sonora.
Por entre as aulas, e algumas actuações em discotecas de todo o país, Viriato dá-se ainda a conhecer com alguns programas de Dance Music em várias rádios locais. depois de alguns trabalhos editados, 2004 pretende ser o ano de regresso às bancas.
Recentemente, Viriato lançou e produziu um tema para a Luta Contra a Sida, uma acção de sensibilização, mas um trabalho que lhe recuperou a vontade de conseguir esse
tão ambicionado disco de originais, e com o consequente sucesso.
No laboratório, Viriato desvenda estar em mãos com a criação de um sintetizador modelar, mas isso é algo para conhecer melhor, muito brevemente…
OS PRIMEIROS PASSOS
“Quando era bébé já queria cantar, e aos 6anos tentava fazer letras e cantá-las. Aos 8 anos descubro a existência do DJ no mundo da música e desta arte. começa a partir daqui a minha descoberta na mistura de temas.”
SONOPLASTIA
“Antes de enveredar como DJ, tornei-me sonoplasta, com muitas misturas caseiras feita em cassete. Fui-me tornando sonoplasta, estragando vários aparelhos!
Mais tarde, havendo alguma dificuldade em encontrar técnicos, tive o convite de um amigo para montar um estúdio/régie de uma rádio algarvia. Consegui pela lógica montar todas as máquinas, configurando um sistema de amplificação de antena, e afinando o som que era emitido para casa das pessoas com má qualidade.”
TELEVISÃO
“Tive uma pequena experiência com estes conhecimentos, na parte técnica de som, para a Endemol, nos programas big brother e acorrentados. Cá em Lisboa nunca tive muita oportunidade em rádios ou outros meios com mais poder, por falta de conhecimentos, só o currículo não serve! É um mercado difícil.”
EXPERIMENTALISMO
“No meu 1º ano de ciclo, não tinha meios, não tinha dinheiro para comprar colunas, e construí as minhas próprias colunas de 200 watts de potência, com isolamento acústico por dentro da coluna, crossover, etc… Hoje como Professor de Produção, estou a conceber a minha própia máquina, que futuramente poderá ser construída para vender, para além de servir para as minhas prórias actuações ao vivo. Trata-se de um sintetizador modelar, mas ainda não posso falar muito sobre este assunto.”
INFLUÊNCIAS MUSICAIS
“Influências naquilo que ouço desde os anos 80, até hoje, que vai desde o disco ao new punk, ou ao reaggee, e mais tarde o house, onde estão as músicas mais experimentalistas. Os meus gostos musicais vão também desde a música clássica, passando por estilos trip hop, house, techno…”
A MÚSICA IDEAL
“Há diferentes estilos, muitos catálogos para diferenciar e distinguir a música, mas onde o mais importante é a qualidade e energia que podemos encontrar num tema. O mais importante está no feeling que a música tem, e eu preocupo-me por exemplo com o ritmo que a música tem para uma pista de dança”.
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